segunda-feira, 31 de maio de 2010

QUANDO O ASSUNTO É VACINA, JIM CARREY É DE CHORAR



CRISTIANE SEGATTO
Repórter especial, faz parte da equipe de ÉPOCA desde o lançamento da revista, em 1998. Escreve sobre medicina há 14 anos e ganhou mais de 10 prêmios nacionais de jornalismo
cristianes@edglobo.com.br

Nunca achei graça no ator canadense Jim Carrey. Não gosto das caretas que ele faz nem da maioria dos filmes em que ele atua. Talvez a exceção seja Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças – esse sim um bom filme. Na maior parte de sua carreira, Jim Carrey bancou o palhaço. Mas quando o assunto é vacina, ele é de chorar.
Jim Carrey faz parte de um movimento que combate a vacina tríplice – aquela que reduziu drasticamente o sofrimento humano e as mortes provocadas pelo sarampo, pela rubéola e pela caxumba. Carrey acredita que a vacina tríplice causa autismo. Entrou nessa onda por influência da ex-namorada, a atriz Jenny McCarthy. (Sim, ex-namorada. Depois de cinco anos de relacionamento ele anunciou pelo Twitter, em março, que o namoro acabou amigavelmente).

Voltando ao que interessa: Jenny tem um filho (Evan, de 8 anos) que recebeu o diagnóstico de autismo. Esse distúrbio do desenvolvimento humano vem sendo estudado há mais de seis décadas. Há várias divergências entre os próprios cientistas sobre as causas do problema. Esse ambiente de incerteza explica por que tantos pais e mães (como Jenny) se apegaram à crença de que o autismo é provocado pela vacina tríplice. As famílias e os autistas merecem todo o nosso respeito e a nossa solidariedade. Posso imaginar o que é buscar respostas concretas para as tantas dúvidas que enfrentam e não encontrá-las.

Lamento, no entanto, que tanta gente (como Jim Carrey) tenha acreditado na conversa do gastroenterologista britânico Andrew Wakefield. Em 1998, ele ficou famoso ao afirmar que a vacina tríplice podia causar autismo. O estudo que pretendia estabelecer a relação entre as duas coisas foi publicado na prestigiosa revista científica The Lancet. Apesar de ter sido contestado pelos mais respeitados especialistas, o trabalho ganhou uma enorme repercussão na mídia.

De uma hora para outra, Wakefield se tornou onipresente. Estava em todos os programas de TV, nos mais importantes jornais, nas revistas. Os jornalistas perguntaram ao então primeiro-ministro Tony Blair se ele havia vacinado o filho Leo. Ele se negou a divulgar qualquer informação sobre a vida pessoal do garoto – o que é perfeitamente compreensível. Mas a recusa de Blair em responder foi interpretada como uma evidência de que o garoto não havia sido vacinado.

A histeria derrubou a cobertura vacinal na Inglaterra e levou ao aumento dos casos de sarampo e caxumba. Em 2006, um garoto de 13 anos morreu de sarampo. Foi a primeira vítima no país desde 1992. Milhões de pais na Inglaterra, nos Estados Unidos e em outros países deixaram de vacinar seus filhos.

Nesta semana, surgiu uma novidade nessa história. O registro profissional de Wakefield foi cassado na Inglaterra. Ele não pode mais ser considerado um médico. A razão da cassação não foi o estudo em si, mas as graves infrações éticas que ele cometeu durante a pesquisa.

Vamos por partes: o estudo de Wakefield sempre foi considerado inconsistente. Tornou-se exemplo de má ciência. Logo que foi divulgado, os especialistas argumentavam que a amostra era pequena (apenas doze crianças) e que não era possível estabelecer uma relação de causa e efeito como ela tentava fazer.

A alegação de Wakefield era das mais arriscadas. Dizia ter diagnosticado uma inflamação no intestino das crianças que haviam tomado a vacina tríplice alguns dias antes. Nove das doze crianças participantes do estudo também tinham autismo. Segundo ele, os sintomas haviam aparecido entre um e 14 dias depois da vacinação. Wakefield concluiu, então, que a vacina havia danificado os intestinos. Sua hipótese: a imunização contra o sarampo causaria uma séria inflamação intestinal. Essa inflamação faria com que proteínas prejudiciais circulassem pela corrente sanguínea e chegassem ao cérebro. Lá, elas danificariam os neurônios e levariam ao aparecimento do autismo. A ligação não lhe parece frágil?

“Publicar no The Lancet é o sonho de todo pesquisador da área médica”, diz o pediatra Gabriel Oselka, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. “Nunca entendemos como o The Lancet foi capaz de publicar um artigo tão fraco.”

Vários estudos foram realizados nos anos seguintes com milhares de crianças. “Está comprovado que não existe qualquer relação entre a vacina tríplice e o autismo”, diz Oselka. Confira aqui alguns dos estudos que refutaram essa relação e foram reunidos pelos Centros de Controle de Doenças e Prevenção (CDC), dos Estados Unidos.

Em fevereiro, os editores do The Lancet se retrataram. O artigo foi extraído das bases de consulta da publicação. É uma tentativa de apagar um passado vergonhoso, mas ela não vai redimir o enorme estrago já feito.

O médico não perdeu o registro profissional apenas porque publicou um artigo ruim. Se essa fosse a regra, faltariam médicos no mundo. Wakefield se complicou por outras razões. Num documento de 143 páginas, o General Medical Council (entidade equivalente ao CFM, no Brasil) considerou-o culpado de trinta acusações. Entre elas, “desprezar o sofrimento das crianças submetidas ao experimento”.

As crianças com sinais de autismo foram submetidas a punções lombares e a colonoscopias que não iriam lhes trazer qualquer benefício. Segundo o conselho, Wakefield coletou amostras de sangue de crianças na festa de aniversário do próprio filho. Teria pago 5 libras a cada uma.

Ele também mentiu aos editores do The Lancet sobre seus conflitos de interesse. Wakefield prestava assessoria a advogados de famílias autistas interessadas em processar os fabricantes da vacina tríplice. Não contou também que havia registrado a patente daquilo que imaginava ser uma nova vacina contra o sarampo. Uma das crianças, por sinal, recebeu doses dessa substância sem que o pediatra dela fosse avisado. “Wakefield desonrou a medicina. O comportamento dele revela vários exemplos de má prática profissional”, disse Surendra Kumar, presidente do General Medical Council.

Wakefield mora nos Estados Unidos. Trabalhava numa clínica de medicina alternativa em Austin, no Texas, mas se desligou em fevereiro. Não se sabe onde trabalha atualmente. Na segunda-feira 24, estava em Nova York e deu uma entrevista ao programa Today, da rede de TV NBC. Disse que a cassação de seu registro foi “um pequeno acidente de percurso”. Afirmou que vai continuar sua pesquisa para tentar comprovar a relação entre a vacina e o autismo.

Sempre existiram pessoas que optam por não vacinar seus filhos. Elas acreditam que o sistema imune pode ficar comprometido ou que as vacinas podem causar doenças. A mensagem de Wakefield, no entanto, não ficou restrita a esse público tradicionalmente avesso à vacinação. Atingiu muito mais gente, graças à enorme atenção que recebeu da mídia e à divulgação feita por celebridades.

Em fevereiro, lá estavam Carrey e Jenny defendendo Wakefield. “Ele está sendo vítima de uma campanha orquestrada para impedir o avanço de suas pesquisas”, escreveram num manifesto. Wakefield está tentando construir uma carreira de mártir e pode ter muito sucesso nisso. É possível que em breve lance algum livro na linha “a verdade por trás das descobertas sobre autismo e vacinas”. Apelar para o emocional, para a teoria da conspiração é um truque que pode funcionar em casos desse tipo.

A crença de que a vacina tríplice provoca autismo virou uma lenda urbana. É como a história da loira do banheiro, que apavorou a vida escolar da geração que hoje tem 40 anos. Ou como os emails catastróficos que condenam a vacinação contra o vírus H1N1, causador da gripe suína. Depois dessas ondas de grande impacto emocional, restabelecer a racionalidade leva tempo. Mais cedo ou mais tarde, porém, a verdade aparece.

Toda vacina (assim como todo remédio) pode provocar efeitos adversos. A questão é avaliar se o benefício compensa os riscos. “No caso da vacina tríplice, efeitos adversos ocorrem em uma pessoa a cada cerca de 300 mil”, diz Juvencio Furtado, professor de infectologia da Faculdade de Medicina do ABC. A gravidade dos efeitos varia muito. Vai de uma febre até a morte (que ocorre em raros casos). “Em trinta anos de profissão nunca tive um paciente que morreu por causa de uma vacina”, diz Furtado.

Poucos brasileiros deixaram de vacinar seus filhos por medo de que a imunização provocasse autismo. Em 2000, foram registrados os últimos 17 casos de sarampo no Brasil. A rubéola foi registrada pela última vez em 2008, quando houve 2.201 casos. A caxumba não é uma doença de notificação compulsória, portanto, não se sabe quantas pessoas foram atingidas nos últimos anos. Segundo os especialistas, os casos de caxumba também estão diminuindo. Tudo isso é resultado da ampla adesão dos brasileiros à vacinação. Em 2009, a vacina tríplice foi recebida por 99,7% das crianças com menos de um ano. É um problema a menos para o Brasil.

Para a maioria dos brasileiros, Jim Carrey é só um palhaço.

SOMBRAS PIORAM PERCEPÇÃO EM CRIANÇAS AUTISTAS, DIZ ESTUDO

Já se sabia que crianças autistas têm dificuldades para processar imagens. Elas acham, por exemplo, mais difícil compreender expressões faciais que crianças sem autismo. Agora um estudo publicado na revista "Plos ONE" mostra que a presença de sombras em objetos também prejudica o processamento visual em autistas.
Umberto Castiello, da Universidade de Pádua (Itália) e colaboradores compararam a habilidade de 20 crianças com autismo e 20 crianças sem autismo reconhecerem objetos desenhados com ou sem sombras.
Castiello e seu grupo descobriu que crianças com autismo nomeavam os objetos sem sombra mais rapidamente e objetos com sombra mais lentamente que crianças sem autismo.
Segundo Castiello, crianças sem autismo conectam objetos e suas sombras de uma maneira que facilita o reconhecimento de objetos. Quando essas crianças veem imagens com sombras inconsistentes com o objeto, por exemplo um vaso redondo com uma sombra triangular, o tempo para nomear o objeto é maior do que quando a sombra é consistente com o objeto.
Para crianças com autismo, contudo, faz pouca diferença se as sombras são consistentes com o objeto ou não.
Uma possível aplicação do resultado é o uso de salas de aula mais bem iluminadas para que turmas de autistas tenham menos distrações.
A parte e o todo
De acordo com Uta Frith, psicóloga especializada em autismo do University College London, no Reino Unido, os resultados concordam com a teoria de que autistas não utilizam o contexto em torno de um objeto (no caso, as sombras) para ajudar a interpretar dados visuais.
De maneira mais geral, autistas parecem prestar mais atenção para as partes do que para o todo. Frith nota que crianças com autismo gostam de montar quebra-cabeças, mas, ao contrário de crianças sem autismo, não mostram interesse na figura final.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Dieta sem glúten e autismo: pesquisa não confirmou melhora do comportamento

Estudo controlado não constatou benefícios no sono, atenção e funcionamento intestinal

Queridos amigos!

Quero opinões a respeito! Que tal discutirmos este assunto?

Entrem na comunidade do blog:

Caminhos do Autismo - Orkut

| URMC-Newsroom | Tradução: Inês Dias |

postagem retirada do blog: http://cronicaautista.blogspot.com/
A crença popular de que mudanças específicas na dieta poderiam melhorar os sintomas de crianças com autismo não conseguiu comprovação em estudo controlado feito pela Universidade de Rochester, que verificou que eliminar glúten e caseína das dietas de crianças com autismo não teve impacto nos seus padrões de comportamento, sono ou intestinos.

Este estudo é a pesquisa de dieta e autismo mais controlada até agora. Os pesquisadores conseguiram o difícil mas crucial feito de garantir que os participantes recebessem os nutrientes necessários, já que dietas livres de glúten e caseína podem conter quantidades inadequadas de vitamina D, cálcio, ferro e proteína de alta qualidade. Diferentemente de estudos prévios, também se controlaram outras intervenções, como o tipo de tratamentos comportamentais que as crianças receberam, para garantir que todas as mudanças observadas seriam devidas às alterações de dieta. Estudos anteriores não controlaram tais fatores. Apesar de não terem sido observadas melhoras, os pesquisadores reconheceram que alguns subgrupos de crianças, particularmente aquelas com sintomas gastrointestinais significativos, podem conseguir alguns benefícios com as mudanças de dieta.

"Seria maravilhoso para as crianças com autismo e suas famílias se descobríssemos que a dieta SGSC realmente poderia ajudar, mas este pequeno estudo não verificou benefícios significativos", disse Susan Hyman, médica e professora associada de pediatria do Hospital Infantil Golisano do Centro Médico da Universidade de Rochester (URMC) e pesquisadora chefe do estudo apresentado sábado (22/5/2010) no Encontro Anual de Pesquisa em Autismo na Filadélfia. "No entanto, o estudo não incluiu crianças com doenças intestinais significativas. É possível que essas crianças e outros grupos específicos possam se beneficiar".

A pesquisa foi uma resposta aos relatos amplamente divulgados por pais sobre os benefícios da dieta SGSC, que exclui proteínas do trigo, cevada, centeio e leite, e começou em 2003 para avaliar cientificamente seus efeitos. As observações dos pais tiveram um papel importante nas primeiras descobertas sobre tratamentos para crianças com autismo, tais como os benefícios da melatonina para o sono.

O estudo de Hyman incluiu 22 crianças entre 2 e meio e 5 e meio anos de idade. Catorze crianças completaram as 18 semanas de mudanças na dieta. As famílias tiveram que adotar estritamente uma dieta SGSC e participaram de intervenções comportamentais intensivas durante o estudo. As crianças foram examinadas quanto à deficiência de ferro e vitamina D, alergias de leite e trigo e doença celíaca. Outros voluntários foram excluídos por não conseguirem aderir às exigências do estudo. As dietas das crianças foram cuidadosamente monitoradas durante o estudo para garantir que estivessem consumindo adequadamente nutrientes como vitamina D, ferro, cálcio e outros.

Depois de pelo menos 4 semanas de dieta, as crianças receberam aleatoriamente glúten, caseína, separadamente ou em conjunto, e placebo. Recebiam lanches uma vez por semana com 20 gramas de farinha de trigo e 23 gramas de leite desidratado desnatado ao mesmo tempo, separados ou nada, até que todas as crianças recebessem cada tipo de lanche 3 vezes, distribuído ao acaso e apresentado de forma que nenhum observador – incluindo a família, a criança, a equipe de pesquisadores e a de terapeutas - pudesse saber o que ele continha. Os lanches foram preparados de forma que sua apresentação, sabor e textura fossem iguais, o que foi um inovador exercício de cozinha. Além disso, a equipe de nutrição trabalhou junto às famílias para fazer com que os lanches fossem ao encontro das preferências de cada criança. A caseina foi disfarçada em pudins, iogurte ou smoothies (vitamina de frutas batida com sorvete) e o glúten em pão de banana, brownies ou biscoitos, dependendo do gosto de cada uma.

Os pais, professores e assistentes de pesquisa preencheram questionários padronizados sobre o comportamento das crianças um dia antes de receberem o lanche e também 2 e 24 horas após. (Se o comportamento da criança não era o seu usual na hora prevista para o lanche, este era adiado até que a criança voltasse ao seu comportamento rotineiro). Além disso, os pais mantiveram os hábitos normais de alimentação, dieta e idas ao banheiro. A interação social e a linguagem foram avaliadas através da pontuação de um vídeo de uma sessão de brincadeira padronizada com um assistenta de pesquisa.

Depois da dieta de lanches com glúten e caseína, os participantes do estudo não apresentaram mudanças na atenção, atividade, sono ou frequência e qualidade dos hábitos intestinais. As crianças apresentaram uma ligeira melhora na linguagem social e no interesse em interação após os lanches com glúten e caseína na escala Ritvo Freeman de avaliação, mas não alcançou significância estatística. Isso significa que, por causa da pequena diferença e o pequeno número de participantes, tal achado pode se dever somente ao acaso.

Os pesquisadores acentuam que esse estudo não foi desenhado para analisar dietas mais restritivas ou efeito de suplementos nutricionais sobre o comportamento. Foi desenhado para observar os efeitos da retirada do glúten e da caseína da dieta de crianças com autismo (sem doença celíaca) e os efeitos subsequentes da retomada do consumo dessas substâncias em um grupo de crianças recebendo intervenção comportamental intensiva precoce.

A Dra. Hymam afirmou: "Isso é somente a ponta do iceberg. Há muitos possíveis efeitos da dieta, incluindo super e subnutrição sobre o comportamento de crianças com TEA que precisam ser investigados cientificamente de maneira que as famílias possam tomar decisões bem informadas sobre tratamentos para seus filhos".

O estudo foi patrocinado pelo Programa de Pesquisas Avançadas em Tratamentos do Autismo do NIH (Insituto Nacional de Saúde Mental) e pelo NCRR (Centro Nacional de Recursos para Pesquisas).


Gluten-free Autism Diet Does Not Demonstrate Behavioral Improvement

Tightly controlled study saw no benefits for sleep, attention and bowel function

A popular belief that specific dietary changes can improve the symptoms of children with autism was not supported by a tightly controlled University of Rochester study, which found that eliminating gluten and casein from the diets of children with autism had no impact on their behavior, sleep or bowel patterns.

The study is the most controlled diet research in autism to date. The researchers took on the difficult yet crucial task of ensuring participants received needed nutrients, as children on gluten-free, casein-free diets may eat inadequate amounts of vitamin D, calcium, iron and high quality protein. Unlike previous studies, they also controlled for other interventions, such as what type of behavioral treatments children received, to ensure all observed changes were due to dietary alterations. Past studies did not control for such factors. And although
no improvements were demonstrated, the researchers acknowledged that some subgroups of children, particularly those with significant gastrointestinal (GI) symptoms, might receive some benefit from dietary changes.

"It would have been wonderful for children with autism and their families if we found that the GFCF diet could really help, but this small study didn't show significant benefits," said Susan Hyman, M.D., associate professor of Pediatrics at Golisano Children's Hospital at the University of Rochester Medical Center (URMC) and principal investigator of the study which will be presented Saturday (May 22) at the International Meeting for Autism Research in Philadelphia. "However, the study didn't include children with significant gastrointestinal disease.
It's possible those children and other specific groups might see a benefit."

In response to widespread parent-reported benefits, URMC initiated the trial in 2003 to scientifically evaluate the effects of the gluten-free and casein-free diet, which eliminates wheat, rye, barley and milk proteins. Parent observation has played an important role in earlier treatment discoveries in children with autism, such as melatonin's benefits for sleep.

Hyman's study enrolled 22 children between 2 1/2- and 5 1/2-years-old. Fourteen children completed the intervention, which was planned for 18 weeks for each family. The families had to strictly adhere to a gluten-free and casein-free diet and participate in early intensive behavioral intervention throughout the study. Children were screened for iron and vitamin D deficiency, milk and wheat allergies and celiac disease. One child was excluded because of a positive test for celiac disease and one was excluded for iron deficiency. Other volunteers who
were excluded were unable to adhere to the study requirements. The children's diets were carefully monitored throughout the study to make sure they were getting enough vitamin D, iron, calcium, protein and other nutrients.

After at least four weeks on the strict diet, the children were challenged with either gluten, casein, both or placebo in randomized order. They were given a snack once weekly with either 20 grams of wheat flour, 23 grams of non fat dried milk, both, or neither until every child received each snack three times. The type of snack was given in randomized order and presented so that no one observing -- including the family, child, research staff and therapy team -- knew what it contained. The snacks were carefully engineered to look, taste and feel the same, which was an exercise in innovative cooking. In addition, the nutrition staff worked closely with the families to make a snack that met their child's preferences. Casein was disguised in pudding, yogurt or smoothies and gluten in banana bread, brownies, or cookies depending on the child's food preferences.

Parents, teachers and a research assistant filled out standardized surveys about the child's behavior the day before they received the snack, at two and 24 hours after the snack. (If the child's behavior wasn't usual at the scheduled snack time, the snack would be postponed until the child was back to baseline.) In addition, the parents kept a standard diary of food intake, sleep and bowel habits. Social interaction and language were evaluated through videotaped scoring of a standardized play session with a research assistant.

Following the gluten and casein snacks, study participants had no change in attention, activity, sleep or frequency or quality of bowel habits. Children demonstrated a small increase in social language and interest in interaction after the challenges with gluten or casein on the Ritvo Freeman Real Life Rating Scale; however, it did not reach statistical significance. That means because of the small difference and the small number of participants in the study, the finding may be due to chance alone.

The investigators note that this study was not designed to look at more restrictive diets or the effect of nutritional supplements on behavior. This study was designed to look at the effects of the removal of gluten and casein from the diet of children with autism (without celiac disease) and subsequent effect of challenges with these substances in a group of children getting early intensive behavioral intervention. Hyman said, "This is really just the tip of the iceberg. There are many possible effects of diet including over- and under-nutrition, on
behavior in children with ASD that need to be scientifically investigated so families can make informed decisions about the therapies they choose for their children."

###

This study was funded by the NIH's National Institutes of Mental Health Studies to Advance Autism Treatment Research and National Center for Research Resources (NCRR).

Gluten-free Autism Diet Does Not Demonstrate Behavioral Improvement
http://www.clanthompson.com/home/index.php?main_page=archives&do=viewarchive&categoryid=5&archiveid=233&zenid=isldfepoumvs81fs0eteomma87


Popular Autism Diet Does Not Demonstrate Behavioral Improvement
http://www.urmc.rochester.edu/news/story/index.cfm?id=2860

terça-feira, 25 de maio de 2010

EPIDEMIA DE AUTISMO? UMA OPINIÃO


postagem retirada do execelente blog: Autismo e a Casa da Esperança
texto escrito por:

Há uma década, falava-se que em um para cada dez mil nascimentos, surgia um caso de autismo.
Este número cresceu dez vezes: Hoje se fala em um por cento da humanidade. Estamos produzindo autistas em massa?
A resposta mais concreta é não.
Com argumentos concisos e fundamentados historicamente, Roy Richard Grinker, antropólogo e pai de Isabel, uma menina com autismo, demonstra convincentemente que não há motivo para pânico, em seu livro "Unstrange Minds: Remapping the world of autism", traduzido para o Português com o infeliz título "Autismo - Um Mundo Obscuro e Conturbado".
Em 1952, quando foi lançado o DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), o autismo havia sido descrito há poucos anos. Algumas crianças que hoje seriam diagnosticadas com autismo, o seriam na época com "esquizofrenia infantil".
Em 1968, com o lançamento da segunda edição, nada mudou.
Apenas em 1980, com o lançamento do DSM III, essa lacuna foi preenchida. No entanto, nesta época, O autismo era mesmo "obscuro": a descrição continha apenas 06 critérios, e denominava-se "Autismo Infantil" (desprezando diagnósticos em adultos) e a criança teria que preencher todos os 06 para ser considerada autista.
O DSM-III-R (revisão da 3ª edição) mudou o nome do transtorno para "transtorno autista" em 1987, permitindo que adultos fossem também considerados autistas, por esse manual.

Apenas no DSM IV, em 1994, a categoria "Síndrome de Asperger" surgiu, não por acaso, três anos após a tradução, por Uta Frith, em seu livro "Autismo e Síndrome de Asperger" do artigo original do psiquiatra vienense, datado de 1944.

Esta edição diferencia a Síndrome de Asperger do Transtorno Autista por uma melhor performance verbal e cognitiva, e introduz o sistema atual, baseado em três conjuntos de características, totalizando 11 critérios ao todo, em que a pessoa basta preencher 02 condições do primeiro conjunto, 02 do segundo e 01 do terceiro para ser diagnosticada.

Neste ínterim, a mídia descobriu o autismo. Desde o longínqüo "Meu filho, meu mundo", passando pelo Blockbuster "RainMan" até thrillers de suspense psicológico como "Testemunha do Silêncio" e mesmo filmes de ação com "Código da Morte" retratam o tema.

E as crianças que antes eram diagnosticadas como tendo retardo mental severo, transtorno de conduta, até esquizofrenia e Déficit de Atenção – na falta de uma definição melhor – estão sendo diagnosticadas com autismo.

Assim se fabricou vários mitos, dentre eles o da intoxicação pela vacina, apoiado em um único estudo, publicado pela revista britânica "The Lancet", que retratou-se perante a comunidade científica, por ter falhado em identificar a falta de rigor e de ética do estudo publicado, cujo autor, Andrew Wakefield, acaba de perder sua licença médica no Reino Unido.

Faço coro com Grinker, O autor de "Remapping Autism", que vê com muito bons olhos a tal "epidemia". Isso só significa que mais atenção está sendo dada ao tema.
Me preocupa, no entanto, que grupos que disseminam pânico e meias verdades sobre o tema estejam tendo acesso à esfera legislativa brasileira, propondo a dotação de recursos para "tratar" autismo utilizando modelos baseados na mesma matéria-prima da "histeria": O pavor de perderem seus filhos para o autismo.

Mais uma vez: não se perde uma criança para o autismo.
Perde-se todas as vezes que se quer ir tão longe na negação do que não compreende, que chega-se a arriscar a vida dos filhos para combater moinhos de vento.

O Senador Paulo Paim deveria ampliar seu círculo de consultores, pois, a julgar pelas notícias que recebo de seu projeto de lei, ele está sendo alimentado por grupos cujo propósito pode ser qualquer outro, menos a busca de enfrentamento sério dos problemas em torno do autismo. Pânico em torno de um transtorno pode também significar lucro para quem promete-lhe a cura.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

MÉDICO BRITÂNICO QUE LIGOU VACINA AO AUTISMO PERDE REGISTRO

Andrew Wakefield publicou estudo com conclusões equivocadas em 1998. Pesquisa causou enorme queda nos índices de vacinação.

 Um médico britânico que relacionou a vacina contra sarampo-papeira-rubéola (MMR) ao autismo perdeu seu registro nesta segunda-feira depois de ter sido condenado por má conduta profissional.
O Conselho Geral de Medicina (GMC) considerou que Andrew Wakefield, 53 anos, agiu de forma "desonesta", "enganosa" e "irresponsável" enquanto fazia uma pesquisa sobre uma possível ligação entre a vacina com doenças intestinais e autismo.
O estudo de Wakefield, publicado em 1998, na revista especializada The Lancet, gerou grandes controvérsias, e apesar de especialistas e governos terem garantido que a vacina era segura, causou uma enorme queda nos índices de vacinação.
A revista publicou uma retratação este ano por conta do artigo, depois de o Conselho Geral de Medicina ter considerado que Wakefield havia sido "desonesto" enquanto realizava a pesquisa.
O médico, que era consultor honorário em gastroenterologia experimental no London's Royal Free Hospital na época do estudo, afirmou ter tido consentimento para usar as crianças envolvidas na pesquisa, e anunciou que apelará da decisão.
Em um comunicado, ele afirma que a ação impetrada contra ele e contra seu colega de 73 anos, o professor John Walker-Smith, que também teve seu registro cassado nesta segunda-feira, foi uma tentativa de silenciá-lo.
"Esses esforços (têm como objetivo) me desacreditar e me silenciar, e o processo é uma forma de proteger o governo da exposição no escândalo da vacina MMR", disse.

Estudo identifica gene com papel-chave em risco de autismo


Cientistas da Universidade da Pensilvânia detectaram pequenas mudanças genéticas que parecem ter um forte impacto na probabilidade de um indivíduo desenvolver o autismo e outras doenças relacionadas, como a síndrome de Asperger.
As mudanças influenciam genes que ajudam a formar e manter conexões entre as células do cérebro.
O estudo destacou em particular uma variante genética comum, que, se "consertada", poderia diminuir os casos de autismo em 15%.
Pesquisas anteriores já relacionou outras variantes genéticas ao autismo, mas todas elas são relativamente raras.
Proteínas
Para o atual estudo, os pesquisadores analisaram mais de 10 mil pessoas, buscando no genoma humano as pequenas diferenças entre as pessoas que sofrem de autismo e aquelas que não apresentam o problema.
Eles encontraram muitas variantes genéticas normalmente associadas ao autismo - todas elas apontavam para genes específicos do cromossomo 5, que controla a produção de proteínas que ajudam as células a se manterem juntas e a realizar as conexões nervosas.
Uma variante, entretanto, ligada a um gene chamado CDH10, está presente em mais de 65% dos casos de autismo, e os pesquisadores calcularam que solucionando esta mudança seria possível cortar o número de casos em 15%.
Segundo os cientistas, o autismo também está relacionado, com menos intensidade, a um grupo de cerca de 30 genes que produzem proteínas que ajudam as células cerebrais a migrar para os lugares certos e a se conectarem às células vizinhas.
Outras mudanças genéticas notadas pelos pesquisadores ocorrem em genes envolvidos em um sistema de "reciclagem" celular que provavelmente assegura que essas proteínas atuem em perfeita ordem.
Complexo
Hakon Hakonarson, chefe da equipe de pesquisadores, reconheceu que a genética por trás do autismo é complexa.
"Outros pesquisadores da doença já sugeriram que ela ocorre por causa das conexões anormais entre as células cerebrais durante o desenvolvimento da criança ainda nos primeiros estágios da vida. Por isso, nos sentimos obrigados a encontrar provas de que mutações em genes envolvidos nas conexões cerebrais aumentam o risco de uma criança desenvolver o autismo", afirmou.
"Mas provavelmente cada gene contribui um pouco para o risco, e cada um interage com outros genes e com fatores externos para desencadear a doença."
Segundo Simon Baron-Cohen, especialista em autismo da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, até hoje já foram identificados 133 genes que podem estar ligados à doença. Mas, para ele, ainda são necessários novos estudos para se descobrir como eles interagem entre si e com o ambiente externo.
"O quebra-cabeças está sendo montado pouco a pouco, e a ciência do autismo está acelerando de maneira promissora", afirmou.
O autismo e doenças relacionadas afetam a interação social, a capacidade de comunicação e o comportamento.

GRUPO DE APOIO, PESQUISA E TROCA DE EXPERIÊNCIAS SOBRE AUTISMO E SÍNDROME DE ASPERGER SE REÚNE EM FLORIANÓPOLIS

postagem retirado do Blog Diversidade Autista.

Evento gratuito.
Inscrições: Alessandra Gutierrez
guiauismo@gmail.com /32334176- 84097565
Local : Flor do Campus (escola próximo aos escoteiros dentro da UFSC)
Apesar de atualmente termos mais acesso a material seja em livros e principalmente a internet, devemos lembrar que o autismo é algo muito “individual” sendo cada caso um caso, e apesar das características em comum, cada indivíduo apresenta-se de forma diferenciada.


Porém o contato e a experiência de quem convive diariamente com o autista nesses casos, podem nos trazer mais suportes para lidar com esse desafio!


Com intuito dessa troca de experiência, que traz conforto para as pessoas que estão lidando atualmente com crianças e adolescentes, pensou-se na iniciativa de montar um grupo, de estudos e apoio a assuntos ligados a Autismo e AS.

Descrição do evento:

Durante a realização deste encontro, pais, familiares, amigos, especialistas, professores e outras pessoas interessadas no tema Autismo e Asperger trocam experiências, apresentam novas informações e, principalmente, relatam e debatem sobre suas vivências com filhos, conhecidos, alunos ou familiares autistas.
“Para conviver é preciso conhecer”, e é com essa troca de experiências e vivências a oportunidade de saber mais e aprender, são momentos únicos, que não se consegue muitas vezes obter vida acadêmica.

Como funciona:
A cada um sábado do mês, iremos escolher temas que deverão ser estudado a parte e debatido nas reuniões, sempre com algum profissional da área, (fonoaudióloga, psiquiatra, médico, psicólogos, etc) para trazer esclarecimento técnico, e claro a participação dos pais e professores contribuindo com seus relatos que é um ponto muito importante.
Usaremos o livro*: Convivendo com Autismo e Síndrome de Asperger. Estratégias práticas para pais e profissionais, num primeiro momento para nortear os estudos, sempre será avisado com antecedência os assuntos a serem trabalhados.

A escola infantil Flor do Campus (UFSC), que atualmente faz a inclusão de dois meninos autistas, ofereceu gentilmente o espaço para reuniões.
Possui estacionamento, é um local arborizado, com muito espaço e segurança. Deste modo os pais que tiverem interesse poderão trazer seus filhos, pois muitas vezes o que os impedem de participar de palestras, é justamente não ter com quem deixá-los ou não ser um espaço apropriado para levá-los.

Contamos com a participação de todos, é gratuito.
Gostaríamos de colaboração para um lanche coletivo.

Programação:

29 Maio de 2010

14:00h Momento para leitura de material.

14:30h Como as Crianças Portadoras de Distúrbio do Espectro do Autismo Vêem o Mundo?

Palestrante: GISELE TRIDAPALLI. Psicóloga AMA- Fpolis

16:00h Linguagem e Desenvolvimento de Aptidões de Comunicação.

Palestrante :Bianca Durieux

12 de junho de 2010

14:00h Momento para leitura de material

14:30h Autismo Infantil como Detectar ?Avaliação e Diagnóstico.
Palestrante: Dr THIAGO DEMATHÉ
Médico Pediatra - Clínica Arco Íris e Clínica Tio Cecim
Coordenador/Professor do Projeto Terapeutas da Alegria - UFSC

16:00h Autismo e Genética
Palestrante: Drª Pricila Bernardi- Geneticista do HU da UFSC

*WRIGHT,Barry e WILLIAMS,Chris
Convivendo com Autismo e Síndrome de Asperger. Estratégias Práticas para Pais e Profissionais. 2008. M.Boooks.SP

domingo, 16 de maio de 2010

AUTISTAS PODEM TER NEURÔNIOS-ESPELHO NORMAIS, DIZ ESTUDO

Lembrete importante: Este é um estudo com apenas 13 autistas. Atentem sempre à relevância estatística, ok?
--------------------------------------------------------------
Neurônios-espelho são células do cérebro que são ativadas quando alguém realiza uma ação ou apenas observa a mesma ação. Uma teoria comumente aceita é a de que esses neurônios não funcionam direito.
A ideia é que o mau funcionamento desses neurônios estariam por trás das dificuldades que pessoas com autismo tem para interpretar as intenções de outras pessoas e para mostrar empatia.
Estudos anteriores mostraram que a atividade cerebral em áreas com muitos desses neurônios é menor em autistas do que em pessoas normais quando ambos os grupos realizavam e observavam ações simples.
No trabalho publicado na "Neuron", porém, o neurocientista Ilan Dinstein, do Instituto Weizmann, em Rehovot (Israel), investigou possibilidades alternativas. Para Dinstein, é possível que outras diferenças entre os grupos expliquem os resultados experimentais. Por exemplo, é possível que autistas imitem movementos mais lentamente que pessoas normais, o que seria refletido em atividade cerebral diferente entre os dois grupos.
Dinstein e colaboradores na Universidade de Nova York conduziu novo experimento com 13 autistas e  s. Os participantes realizaram movimentos manuais ou assistiram a movimentos realizados por outras pessoas enquanto sua atividade cerebral era monitorada por um aparelho de ressonância magnética funcional.
Áreas do cérebro ligadas ao sistema de neurônios-motores (córtices pré-motor e parietal) foram ativadas em ambos os grupos. Diferentemente de estudos anteriores, o nível da atividade cerebral foi similar nos dois grupos.
Além disso, a atividade cerebral emudeceu quando os dois grupos realizaram ou observaram as mesmas ações repetidas vezes, mas não quando as ações eram diferentes.

O resultado indica que, sob algumas condições experimentais,
os neurônios-espelho de autistas comportam-se como os neurônios de pessoas normais.

Enviei alguns emails para especialistas para saber opiniões à respeito da publicação deste estudo. Voltarei a abordar este assunto quando tiver mais informações.
Um grande abraço!

** amandabueno.autismo@gmail.com

PEÇA DE TEATRO QUE RETRATA AUTISMO - ESTRÉIA DA "MÁQUINA DE ABRAÇAR"


Fica aqui registrado mais uma vez o apelo:
VENHAM À CURITIBA!
O teatro com certeza vai lotar!
No final da postagem vídeos e entrevistas com o elenco.
Um grande abraço,
Para mexer com a percepção da plateia, "A Máquina de Abraçar", espetáculo que estreou 05/05, transforma o espectador num participante de uma conferência sobre autismo. O espaço cênico, montado no Sesc Pompeia, em São Paulo, conta com cadeiras giratórias, estrategicamente posicionadas. A área da plateia foi montada entre dois palcos, um de frente para o outro e ligados por uma passarela. Com suas cadeiras, o público pode escolher para onde olhar, acompanhando o movimento das atrizes.
Com direção de Malu Galli, o texto inédito, do espanhol José Sanchis Sinisterra, escrito em 2002, começa com a terapeuta Miriam apresentando os avanços que tem conseguido com Íris, que é autista. Em cena, as atrizes Mariana Lima e Marina Vianna interpretam paciente e terapeuta, respectivamente. Graças aos métodos não convencionais da médica, a moça consegue vencer o silêncio e a imobilidade. Aos poucos, a situação começa a sair do controle da terapeuta.
Para a diretora Malu Galli, a peça parte do autismo para falar sobre a condição humana. "A obra discute a dificuldade que todos temos de sair de nós mesmos", diz. No decorrer da montagem, o texto abandona o realismo inicial e revela a relação simbiótica entre as mulheres. "Vai ficando mais poético. Elas se fundem e vão trocando de função. No fim, não se sabe quem tem poder sobre quem", explica.
Além do palco especial, "A Máquina de Abraçar" oferece uma exposição de vídeos, instalações e esculturas. O objetivo é utilizar outras linguagens para surpreender quem for assistir ao espetáculo. São trabalhos de artistas contemporâneos, como Chelpa Ferro, Eduardo Coimbra, Caetano Gotardo, Rodrigo Marçal e Nino Cais, sob curadoria de Raul Mourão. As informações são do Jornal da Tarde.
A Máquina de Abraçar - Sesc Pompeia (Rua Clélia, 93). Tel. (011) 3871-7700. Estreia: 05/05, às 21h30. De quinta a sábado, às 21h30. Domingos e feriados, às 20h. Até 6/6. 88 lugares. 80 min. Ingressos: R$ 16. 16 anos.

VÍDEOS E ENTREVISTAS DO ELENCO:
http://caminhosdoautismo.blogspot.com/2010/01/teatro-maquina-de-abracar.html

quinta-feira, 13 de maio de 2010

EXAME PRÉ-NATAL PODERÁ ACUSAR AUTISMO

Pesquisa

Exame pré-natal poderá acusar autismo

12 de janeiro de 2009

Uma pesquisa da Universidade de Cambridge publicada nesta segunda-feira pode abrir caminho para o diagnóstico pré-natal de autismo. Por outro lado, o estudo deve trazer consigo uma série de controvérsias, sobretudo a respeito da possibilidade de aborto nesses casos.
Cientistas liderados pelo professor Simon Baron-Cohen, uma autoridade mundial no assunto, acompanharam 235 crianças desde antes do nascimento até os oito anos de idade. Eles concluíram então que altos níveis de testosterona no líquido amniótico de mulheres grávidas estava associado a sintomas de autismo na infância.
Os resultados da pesquisa podem servir de base para o desenvolvimento de uma amniocentese (usada para detectar síndrome de Down) para identificar casos de autismo ainda na barriga da mãe. Mas a possibilidade de realizar esse tipo de teste traz outros questionamentos: "Se existisse um pré-natal para autismo, seria desejável?", pergunta o próprio Cohen.
O professor levanta a questão principalmente devido ao conceito que se tem de autismo. Caracterizado pelo desligamento da realidade exterior e pela criação de um mundo autônomo, a condição é muitas vezes associada à genialidade e a um grande poder de concentração responsável por habilidades extraordinárias em matemática e música. No entanto, a outra faceta do distúrbio traz crianças incapazes de se comunicarem e forçadas a viver em instituições especializadas.
Um possível exame pré-natal para diagnosticar autismo não poderia, a princípio, identificar para qual desses extremos seria levada a criança. Por isso, Cohen avalia que é preciso começar a debater a questão. "O que nós perderíamos se crianças autistas fossem eliminadas da população? Existe um teste para a síndrome de Down que é permitido e os pais exercem o seu direito de optar pelo aborto. Mas autismo é frequentemente associado ao talento. É uma condição diferente", ressalta.
-------------------------------------------------------

FIOCRUZ DESENVOLVE EXAME INÉDITO, E MAIS CONFIÁVEL , PARA AUTISMO

 Amigos,
Atenção para esta notícia. Estes estudos só são confiáveis quando possuem continuidade e comprovação.
Sei que é muito bom ler um notícia desta, mas cuidado com alarde!
A fonte é exclusividade da VEJA.com. Não é fonte científica. O estudo ainda não foi publicado! Os testes foram feitos com uma mostragem muito baixa.
Apenas 16 autistas. Atenção!
Esperança é sempre bem-vinda.
Um grande abraço,

Exclusivo VEJA.com | Medicina

Fiocruz desenvolve exame inédito, e mais confiável, para autismo

23 de outubro de 2009

O Brasil está desenvolvendo um exame laboratorial inédito para o diagnóstico do autismo, uma alteração caracterizada por isolar seu portador do mundo ao redor. O método promete ser uma alternativa mais confiável aos testes de laboratório hoje usados para identificar a doença. "Ainda estamos em fase de estudos, mas os resultados são promissores", diz o pesquisador responsável, Vladmir Lazarev, do Instituto Fernandes Figueira, centro de pesquisas ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. "Testamos o método em 16 autistas jovens e obtivemos dados homogêneos, muito significativos estatisticamente. Agora, queremos fazer novos testes. A previsão é de que o exame esteja pronto em até cinco anos."
De acordo com Lazarev, cientista russo radicado no Brasil há 15 anos, a vantagem do novo método está no uso da foto-estimulação rítmica. O recurso torna o exame mais completo que outros. Em linguagem comum: durante o já usual eletroencefalograma, projeta-se sobre o paciente uma luz que pisca de forma ritmada, estimulando os neurônios do cérebro a acompanhar no mesmo ritmo. Como o autismo é uma doença do cérebro, a reação deste ao estímulo luminoso pode indicar se ele apresenta alterações que podem se relacionadas à doença.
Os 16 autistas examinados durante a pesquisa, por exemplo, apresentaram deficiência no lado direito do cérebro. Nesta parte, que é responsável pelas habilidades sócioafetivas da pessoa - confira aqui quadro sobre o cérebro -, a atividade elétrica cerebral dos pacientes seguia o ritmo da luz, mas de maneira mais atenuada. "Com isso, podemos concluir que há uma deficiência funcional no hemisfério cerebral direito do autista", explica Lazarev.
Exames como a eletroencefalografia, se empregados com o paciente em estado de repouso, não detectam alteração na atividade elétrica do cérebro. Os resultados, portanto, nem sempre são satisfatórios quando não são empregados métodos de estimulação..

Arte de Luciana 
Souza


Diagnóstico complexo - Os métodos laboratoriais, chamados de métodos de tipo objetivo, complementam o diagnóstico do autismo feito clinicamente, quando o paciente é avaliado por médicos de diferentes especializações: pediatra, neurologista e fonoaudiólogo, além de um psicólogo. Ou seja, isoladamente, o parecer deve sempre ser associado aos exames de laboratório. "A dificuldade em diagnosticar clinicamente o autismo se deve ao fato de a doença, um mal neuropsiquiátrico funcional, ter aspectos parecidos com os de outras enfermidades", explica Lazarev. Daí a importância de um diagnóstico objetivo cada vez mais confiável.
A grande maioria dos doentes - entre 60% e 70% - tem comprometimento da linguagem, em níveis variáveis. O restante - de 30% a 40% - tem linguagem e inteligência normais e, tecnicamente, são chamados de autistas de alto desempenho. Embora sejam iguais aos demais na dificuldade de compreender o contexto em que se encontram, emitem menos sinais da doença, que pode demorar a ser identificada e tratada. Isso é um fator de risco.
Entenda melhor a doença - Segundo Adailton Pontes, parceiro de Lazarev na pesquisa, o autismo é considerado hoje não apenas uma doença, mas uma série de distúrbios de desenvolvimento capazes de comprometer a interação social, a comunicação social e as habilidades imaginativas. "O autismo não é uma coisa única, há várias formas de autismos que variam no grau de comprometimento das funções - mais leve, moderado, mais grave e com níveis diferentes de inteligência", diz o pesquisador.
A base da doença é genética. O papel do ambiente - das influências externas recebidas pelo autista - ainda é desconhecido. "O que se sabe é que a pessoa nasce com predisposição para o autismo e, já a partir dos dois anos pode apresentar os primeiros sinais da doença, como a ausência de linguagem e a dificuldade de brincar", conta Pontes. "O ideal é diagnosticar a doença até os três anos. Está provado que, quando se faz a intervenção precoce, o prognóstico é melhor. Eles não vão se curar, mas vão se desenvolver mais, vão superar algumas dificuldades que os outros podem não superar porque não foram estimulados."
O autismo não tem cura, mas o portador da doença pode tomar remédios contra sintomas específicos, como a agressividade.


quarta-feira, 12 de maio de 2010

MAU USO DO TERMO AUTISMO É INDIGNANTE!

foto:Ricardo Matsukawa/Terra

Mercadante vê atitude "autista" no governo tucano de SP

Para ler a matéria completa basta clicar no link acima. Atenção para os comentários postados abaixo da entrevista. 
Diante do mau uso do termo "autismo", nada mais assertivo do que as palavras de Nilton Salvador:

...O mau uso da palavra autista aumentou ciclicamente a partir da síndrome da corrupção que assolou o governo do qual o senhor é parte integrante, quando políticos que não perdem tempo para falar asneiras, no final se perdem em suas próprias palavras, sem saber que estão atingindo gravemente a quem nada tem a ver com as suas atitudes recrimináveis, causando traumas e danos irreparáveis.
Se o senhor senador não gosta de pessoas com determinada característica, feia ou bonita bizarra ou estigmatizada, ou da educação do seu próprio governo quando a vê como desoladora, isso é um preconceito.
A partir do momento que o senhor insultou o governo do seu estado como autista, praticou a discriminação.
Saiba senador que o preconceito leva à discriminação, quando deficientes da mente, como os autistas, são considerados inferiores e excluídos por aqueles que se consideram “melhores” como o senhor está se julgando ser como político midiático.
A discriminação pode ser provocada por indivíduos e por instituições, enquanto que o preconceito, só pelo indivíduo, como é o seu caso.
Autismo senador é uma síndrome que atinge milhares de brasileiros. É entendida como uma doença séria e deve ser entendida como tal. Sua associação não é só uma ofensa, como também reforça a idéia de que ter algum tipo de deficiência é algo ruim, tornando o termo pejorativo.
Os familiares de um autista sofrem as consequências disso, esteja convicto senador Mercadante.
Um político, tendo a responsabilidade social da sua investidura e pretendendo o cargo em vista, no mínimo deve tomar muito cuidado com o que fala. 
Opinião completa aqui.

Um grande abraço!

EVENTO - Doença Celíaca e Autismo - APADEM

CONVITE  

A APADEM- VR (Associação de Pais e Amigos do Deficiente Mental) com foco de trabalho no Autismo, promove a Palestra:

"Doença Celíaca e Autismo: Uma Ligação Pouco Conhecida"
Com Raquel Benati, Presidente da ACELBRA/RJ (Associação dos Celíacos do Brasil)
e a Tatiana Abrantes (Nutricionista, Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Especialista em Controle de Qualidade de Alimentos).
Data: 15/05/10
Horário: 14:00
Local: APADEM-

Av: Beira-rio, 413- Voldac- Volta Redonda/RJ


Maiores informações:
Tel: 24- 33373683/33431458
apademvr@gmail.com
www.apadem.blogspot.com

terça-feira, 11 de maio de 2010

TOP BLOG - ESTAMOS CONCORRENDO AO PRÊMIO!!

Em comemoração às 4.000 visitas!

Queridos amigos!

Estamos concorrendo a prêmio TOP BLOG na categoria melhor blog da área da saúde!
Digo estamos por que esta é a proposta da existência deste espaço que é feito com muito amor e dedicação.


Para votar basta clicar no selo do TOP BLOG barra lateral aqui do CAMINHOS DO AUTISMO ou no link abaixo:
Após o voto você receberá um email para confirmá-lo.

Gostaria de reafirmar meu compromisso de seguir trazendo informações atualizadas e unir todas as pessoas que trilham este caminho tão lindo.

Obrigada por caminharmos juntos!


Um pouco sobre o prêmio:

Top Blog Prêmio é um sistema interativo de incentivo cultural destinado a reconhecer e premiar, mediante a votação popular e acadêmica (Júri acadêmico) os Blogs Brasileiros mais populares, que possuam a maior parte de seu conteúdo focado para o público brasileiro, com melhor apresentação técnica específica.
Acredito que estejamos comprindo com isso!

Você conhece outros caminhos de encontro?
Aqui estão todos!!!
email- amandabueno.autismo@gmail.com

Um grande abraço!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

HOMENAGEM AS MAMÃES.

VOCÊS SÃO MINHAS HEROÍNAS:





http://universodameninaautista.blogspot.com/

Minha heroína. 
Acompanhem esta linda história de descobrimento escrita com uma sensibilidade única, que só a Grace tem.
Uma autista mãe de uma autista. Grace não é isso. Ela é isso e muito mais. Grace é uma mãe. E que coisa linda isso é.

Abaixo uma frase que a resume:
Para meu filho que é o meu rumo certo, a minha certeza, o meu destino, o meu motivo para continuar tentando sobreviver neste planeta que até hoje não entendo. E para minha filha caçula que é autista e é o anjo enviado para me tirar desta ignorância toda, desta falta de chão que sempre foi a minha vida.
Muito obrigada meus filhos amados!
 Muito obrigada à você Grace. Que tanto me ensina sobre as pessoas que não consigo ouvir a voz!! Você é mais importante do que imagina!
--------------------------------------------------------------------

Sabe quando voce descobre que o filho tem autismo? O mundo parece desabar, pois voce sabe que vai ser difícil sua comunicação com ele. Mas voce sabe que ele é um ser que nasceu de ti e esta ali na sua frente esperando que voce o compreenda. Olhe sempre para dentro de voce e descubra qual o melhor meio de ajuda-lo. Ele precisa muito de voce. Com certeza voce vai descobrir a terceira linguagem, aquela que ele quer usar. Sou Ray, moro no Rio de Janeiro sou mãe de Filipe. Meu filho é autista e ele faz pinturas que falam por ele. Foi com elas que pude conhece-lo mais.Mas isso não foi por acaso, exigiu paciência e muita crença nele como pessoa. Sua pintura é um meio de para encontra-lo. Um meio para o conhecer. Filipe encheu minha casa de quadros. Ele ama pintar. A pintura serve para acalma-lo e organizar sua estrututa interna. Fiquei tão feliz de ver meu filho se comunicar através das pinturas , que fiz um site para ele expor suas pinturas. Visite o site de Filipe para conhecer sua arte. Se gostar de uma pintura que vem de dentro, ultrapassando os limites do autismo, deixe uma mensagem no livro de visitas. Obrigada a todos que participar. Ray
----------------------------------------------------------------------


Simone Zelner

Mulher, esposa, mãe de um garotinho com autismo de 7 anos, cidadã do bem que luta por igualdade e por seus diretos, isso tudo num mesmo conteúdo :) Sou aquela que gosta de escrever sobre tudo um pouco e um pouco de tudo. Procuro tirar sempre, o que há de melhor das situações.

Um pouco do Gábi

Me chamo Gabriel, nasci no dia 05/02/2002 em Curitiba -PR, onde moro com a mamãe Simone e o Papai Disney, sou um menininho muito querido e arteiro, mas me tornei muito quietinho...já falei várias palavras, mas deixei de falar, além de brincar sozinho quase o tempo todo. Começei a ficar assim a partir dos meus dois aninhos...os médicos dizem que eu tenho "pautas autistas", fizemos vários exames e investigamos se existe alguma causa física para eu ter ficado assim, mas não há. Dizem que eu tenho "características autísticas", porém não tenho "autismo clássico", mas estou dentro da "síndrome autista"... em outras palavras: tenho autismo...

Convido você para me conhecer melhor, saber como anda o meu tratamento e ver como estou evoluindo e deixando mamãe e papai muito orgulhosos!!!
Hoje, já tenho 8 aninhos e frequento um Centro Cínico-educacional que trabalha com o Método TEACCH, e há cerca de 2 anos estou me comunicando através do PECS (Picture Exchange Communication System)
http://novoblogdogabi.blogspot.com/
Adoro ler sobre o Gábi e mais que isso, admiro muito a preocupação da Simone com cada detalhe de suas postagens. Sempre tão úteis!
Espero que você continue sempre!
------------------------------------------------------------------
Eu sou Michele e tenho um lindo menino de 8 anos, autista, Breno Willians. Criei este blog para compartilhar as nossas experiências com essa síndrome tão enigmática e fascinante. Tenho muito orgulho do meu filho e a cada progresso seu é uma vitória conquistada. Eu tenho um sonho... Eu sonho que o futuro, que o mundo será melhor para ele e para todas as crianças autistas do universo. Um mundo sem preconceitos, um mundo de inclusão. Espero que gostem! Beijos!

Breno foi um bebê muito sorridente. Não estranhava ninguém, ia no colo de qualquer um. Fazia gracinha, imitando carrinho com a língua, era muito agitado também.
Tive uma gravidez complicada. Ao 7° mês quase tive meu filho prematuramente por conta de uma infecção urinária.
Quando ele nasceu ele perdeu muito peso e teve uma icterícia muito grave. Ele quase morreu. Teve refluxo até os 8 meses de idade e tinha "terror noturno" que mais tarde fui descobri que eram sintomas relacionados ao autismo.
Andou com uma semana para completar 1 ano, aos 1,5 ele começou a reconhecer alfabeto e números, com 2 anos já reconhecia algumas palavras e por aí foi.
Mas só aos 4,5 é que recebeu o diagnóstico de autismo. Mas em breve eu vou postar o restante desta história.
 Eu adoro ler as pérolas do Breno, na minha opinião a melhor é: Mãe, compra o dinheiro!
Acompanhem essa história tão linda aqui.
http://omundomaravilhosodosautistas.blogspot.com
-------------------------------------------------------------------

Karin Rosane
Mãe, educadora, professora, pesquisadora, cidadã em busca de uma melhor qualidade de vida aos portadores de nececidades especiais, como os autistas( meu filho tem 7 anos e é autista).
AMO O MEU FILHO! NÃO É DIFÍCIL VE-LO SORRINDO! ELE PRECISA DE AMOR, CARINHO, ATENÇÃO, ATENDIMENTOS ADEQUADOS, PROFISSIONAIS HABILITADOS E REALMENTE INTERESSADOS: GENTE, QUE GOSTE DE GENTE, QUE GOSTE DO QUE FAZ, POIS ELE, MEU FILHO, SABE E SENTE ISSO.CRIAR VÍNCULOS VERDADEIROS..ELE SABE! SABE..QUANDO EXISTEM DISPOSIÇÃO E INTERESSE.NÃO É TÃO DIFÍCIL ASSIM! ACREDITE!TENHA PACIÊNCIA! JUNTOS NÓS PODEMOS MELHORAR MUITAS COISAS E TORNAR NOSSAS VIDAS BEM MELHORES.AGRADEÇO À ESCOLA E AOS POUCOS PROFISSIONAIS, QUE REALMENTE ESTÃO INTERESSADOS NESSE PROCESSO, NESTA CAMINHADA, QUE É DE TODOS OS , QUE POSSUEM "FILHOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS".
---------------------------------------------------------------------

Claudia Coelho de Moraes
Estudante de pedagogia e presidente da Apadem. Mamãe do Gabriel, autista clássico de 21 anos. 
Associação de Pais e Amigos do Deficiente Mental
A APADEM é uma entidade de Volta Redonda - RJ - Brasil, que tem como principal finalidade colaborar e ajudar na assistência e formação de crianças, jovens e adultos com Autismo e Outros Transtornos Invasivos do Desenvolvimento e promover a integração entre o poder público, a comunidade, escola e principalmente a família.





-------------------------------------------------------------------------------
MAMÃES DO ORKUT!
Obrigada por participarem da comunidade do CAMINHOS DO AUTISMO e do meu perfil no ORKUT.
Escrever estes nomes é pouco para homenageá-las.
Apenas gostaria que soubessem que penso em suas caminhadas todos o dias.
Espero que continuemos a caminhar juntas.

Vanessa Avance
Madalena Rodrigues
Haydée Jacques
Bruna Sahtler 
Ketrin e André 
Fabiana Cezar 
EVE SS
Liê Ribeiro
Joelma Pecoraro
Cláudia Marcelino
Cristina Souza
Hosana Carneiro
Luciane Pillat 
Herika Camargo
Yvonne Falkas
Luzia Frauzino
Valesca Jean
Silvia Thomaz 


Estes são apenas alguns dos nomes que são especiais. Faltaram tantos, me desculpem é impossível colocar todos!
Obrigada pelo apoio. 
É por causa de todas vocês e de todo mundo frequenta o blog, a comunidade, o twitter, que assina o feed, facebook que este blog está concorrendo ao prêmio de melhor blog da área da saúde. PRÊMIO TOP BLOG.

Meu compromisso é seguir caminhando.
FELIZ DIA DAS MÃES!!!!!

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails